Les Républicaines

A direita francesa é uma metamorfose política. Desde dos tempos de Charles De Gaulle passando por Georges Pompidou, Valérie Giscard D’Estaing e Jacques Chirac. Os gaullistas mudaram o nome de Rassemblemennt pour la République (RPR) para L’Union pour un Mouvement Populaire (UMP) com a ascensão de Chirac. Agora, o UMP passou a se chamar Les Républicaines. O novo nome da direita francesa foi criado por Nicolas Sarkozy e sua ambição para o ser candidato para as eleições presidenciais de 2017.

A direita francesa encontrou um caminho após a ascensão de Sarkozy como secretário-geral do UMP. Isso não lhe permite grandes mudanças políticas mesmo com os processos criminais. Hoje, a justiça francesa ouviu 6 auxiliares do ex-presidente incluindo o ex-secretário-geral da presidência Claude Guéant e cinco conselheiros; Emanuelle Mignon, Xavier Musca, Jean-Baptiste de Froment, Julien Vaulpré e Jean-Michel Goudard. por causa de espionagem contra o Partido Socialista em 2009. Eles são investigados pela Brigada de repressão de delinquência econômica do ministério público francês.

A refundação do UMP sob o nome Les Républicaines mostra uma nova faceta de Sarkozy. Ele quer reverter sua rejeição perante ao eleitorado depois de um governo desastroso diante de uma crise econômica na Europa. Mas um novo partido esconde uma luta eleitoral entre Nicolas Sarkozy e seu ex-ministro de relações exteriores e atual prefeito de Bordeaux, Alain Juppé. Ambos não escondem as suas pretensões de ser o próximo chefe de estado francês diante da decadência do Partido Socialista.

Este momento político da direita francesa mostra uma luta pelo poder entre os membros do Les Républicaines. O novo partido está fortalecido após a vitória nas eleições regionais deste ano. Isso pode ajudar na luta entre Sarkozy e Juppé para conquistar o eleitorado que vive sendo testemunha das atrapalhadas políticas do Partido Socialista e a luta familiar entre Marine e Jean-Marie Le Pen pelo controle do Front National, que tinha uma ascensão importante diante da desilusão europeia.

Les Républicaines pode ter um grande apoio popular com as reformas na escolha do candidato presidencial por meio de uma primaria onde os militantes e eleitores comuns serão importantes para eleger tanto Sarkozy quanto Juppé para ser postulante ao cargo de presidente francês. Foi com as eleições abertas ao público que Hollande conseguiu a nomeação dos Socialistas. Esse é um longo caminho para o Les Républicaines conseguirem desfilar diante do Champs-Elyseé com Sarkozy ou Juppé em maio de 2017.

Qatar está revoltado com mundo por causa da propina na Fifa

O governo Qatari está revoltado com o mundo como nunca. Depois que o presidente da Fifa, Joseph Blatter renunciou ontem. Muitos países europeus e as investigações do FBI colocaram em xeque a legitimidade do país árabe para sediar a Copa do Mundo de 2022 pelo fato de ter rolado uma propina pela vitória. O emirado tem muitos problemas com as más condições de trabalho nas obras para a Copa até o calor escaldante. Pelo jeito, A Al Jazeera não deve está noticiando esses problemas.

Tsipras vai a Bruxelas para salvar a Grécia

A situação na Grécia está nebulosa por causa da crise econômica. Mas tudo pode mudar com a entrada do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras que está em Atenas para negociar a renovação de um acordo de resgate feito pelo BCE (Banco Central Europeu), UE (União Europeia) e FMI (Fundo Monetário Internacional). O plano será apresentado para o presidente da comissão europeia Jean-Claude Juncker na sexta ou segunda. Ou seja, teremos uma longa madrugada em Bruxelas