Na cerimônia do Oscar 2024. O cineasta britânico Jonathan Glazer usou o palco do Kodak Theatre pra criticar a Guerra em Gaza na visão de um diretor judeu contra a desumanização do povo palestino. Tanto que uma carta assinada por 450 personalidades de Hollywood que são judias foi publicado como resposta por considerar tais falas como antissemitas.
Nem imagino as críticas contra Ramy Youssef por seu monólogo no Saturday Night Live por falar dos árabes-americanos onde tem feito rezas pedindo uma Palestina Livre e a libertação dos reféns israelenses detido pelo grupo terrorista Hamas durante o mês do Ramadã que é sagrado para os muçulmanos tal como a Páscoa para os cristãos e o Purim para os judeus.
Hollywood volta ao velho pendor da censura….
Estamos em um tempo complicado onde as opiniões são distorcidas ou motivos de censura e patrulha ideológica. Glazer e Youssef fizeram críticas certeiras sobre a guerra em Gaza. Mas o público americano defende a liberdade de expressão desde que coincida com as nossas opiniões parafraseando a frase de Carlos Eduardo Novaes em sua crônica sobre o Estado de Direito publicado tanto no Jornal do Brasil quanto no livro Chá das Duas.
Um dos conflitos do 7 de outubro reverbera no pensamento público americano vai desde da lógica de sommelier das tragédias humanitárias é tão comum nos Estados Unidos. Como é a primeira vez em que os americanos se solidarizam com os palestinos. O conflito militar entre Israel e o grupo terrorista Hamas criou problemas como os cartazes com fotos dos reféns israelenses serem vandalizados por ativistas pró-palestina.
Os recentes eventos como a demissão da reitora de Harvard e o voto de protesto nas primárias democratas nos Estados Unidos mostram como os americanos tem problemas ao lidar com as ebulições sociais sem recorrer a censura ampla, geral e irrestrita na nação da Primeira Emenda da constituição de 1787.