Na história americana, o papel da primeira-dama é de oferecer conselhos ao presidente em momentos delicados. Essa foi a atuação de Nancy Reagan. Ela conheceu seu longo amor de 52 anos, o presidente republicano Ronald Reagan quando eram atores em Hollywood. Ela devotou sua vida ao lado de Ronald como uma forma de lidar com os problemas que os Estados Unidos enfrentavam.
Tão logo Reagan assumiu a presidência em 1981. Nancy foi criticada por fazer uma reforma na Casa Branca em um momento delicado na economia americana. O pior é ter que lidar com o seu marido em um hospital após ser alvejado por um atirador durante um atentado em 1981. O temor dos americanos de perder um presidente em um atentado assustava a América.
Quando Reagan se recuperou do atentado. Nancy se tornou uma confidente do presidente americano. Ela era a única pessoa para qual Ronald chorava em sua frente nos momentos delicados de seu mandato como a morte de soldados americanos no Líbano em 1982 ou o escândalo Irã-Contras em 1986. Ao final do mandato de Reagan. Nancy era admirada pelos americanos.
Mas Nancy tinha um grande desafio pela frente. Em 1994, Reagan anunciou que era portador do mal de Alzheimer. Nancy tinha que cuidar do marido enfermo que se afastou da vida pública até a sua morte em 2004 aos 93 anos. O mundo ficou impactado com a notícia de um presidente americano que reinventou a América não estava mais entre os pobres mortais deste planeta.
Após a morte de Ronald. Nancy se manteve lúcida e atuante. Tanto que apoiou o candidato republicano para a presidência, John McCain, em 2008. Após disso, ela se retirou da vida pública após ter a saúde debilitada nos últimos anos. Hoje, Nancy Reagan morreu aos 94 anos deixando uma marca onde o seu companheirismo serviu de exemplo para os americanos.