SNL e ESPN (mas americanos)

Nos tempos que via cortes de podcasts por pura preguiça de minha parte. Um comediante stand up definiu o Saturday Night Live como um teatro tosco. Pois bem, eu vi o Weekend Update e vi como o nosso humor está anos luz da produção americana. Dias desses, eu acompanho o Manningcast para assistir o Monday Night Football nos canais da ESPN onde os irmãos Eli e Peyton Manning falam dos jogos da NFL.

Eu gosto de assistir as transmissões americanas por uma questão pessoal. Quando comecei a escrever sobre o Monday Night Football no NFL S.A. Eu não tinha tv por assinatura na minha cripta-escritório. Então, eu tinha uma conexão de internet e assistia a transmissão da ESPN americana para ajudar com o meu inglês. O que eu adorava os comerciais da tv americana que me rendia boas piadas no twitter na ocasião.

No caso do humor, eu aproveitava as minhas madrugadas para assistir os monólogos do SNL porque passaram a ser transmitidos ao vivo pelo Youtube. O canal do SNL só na atual temporada liberou as sketchs no domingo para podermos assistir para quem mora fora dos Estados Unidos. Isso nos mostra como as piadas escritas por americanos nos valem a pena por serem engraçadas e bem escritas por eles em seus dialogos.

O Brasil tenta imitar o modus operandi americano, mas não conseguem. Vemos o humor stand up onde as piadas são escritas por crianças de 30 anos de idade e ainda evocam o mantra tudo pela comédia por causa da incapacidade de rir de si mesmo. No futebol americano, a ESPN brasileira tenta fazer algo pra aproximar o público em seu modo antipopular como é comum no pindorama em seu síndrome de invasão de cartageneses a Roma.

Logo não me surpreenda a nossa falta de talento tanto no stand up quanto na bola oval. Precisamos melhorar a nossa educação e cultura para não sermos vassalos do imperialismo yankee como alguém da esquerda contemporânea na América Latina sempre fala em uma plateia de diretório estudantil. Para melhorarmos, precisamos estudar e não imitar. Isso nos ajuda a ter uma inteligência com boas piadas e bons comentários.

O mano do Browns

Na vida, nós fazemos amizades de forma inesperada por causa de elos comuns e afinidades. Pensei nisso quando vejo o mano dos Browns. Ele é um amigo meu que cuida do site Dawg Pound BR e faz a cobertura do Cleveland Browns para o Brasil. Mas nossa convivência começou por causa diante de uma frustração. O quarterback Deshaun Watson foi contratado por Akron e agora pode pegar um gancho de um ano por causa de casos de assédio sexual.

O mano dos Browns sempre ficava desanimado com a situação na intertemporada por que Cleveland tinha feito um acordo com o Houston Texans onde cedia três escolhas de primeira rodada de Draft e mais um pagamento de 230 milhões de dólares para o jogador ter que recomeçar a sua carreira na cidade onde se tem senso de humor durante as derrotas costumeiras das franquias como Browns, Cavaliers e Guardians.

Ele gosta de Baker Mayfield. O antecessor de Watson conseguiu reerguer a franquia com uma temporada regular de 2021 com 11 vitórias e 5 derrotas. Mas não durou muito nos playoffs diante de um bons times como Cincinnati Bengals e afins. Mayfield decidiu jogar pelo Carolina Panthers após o time de Charlotte decidiu não optar por Cam Newton para este ano devido ao péssimo rendimento do jogador na última season.

Eu convivo com um mundo de torcedores de futebol americano que vivem lamentando que não tem uma namorada que goste do esporte onde 22 jogadores juntos na linha de scrimmage para decidir um avanço ou um recuo de 10 jardas ou mais dependendo da estratégia do Playbook montado pela comissão técnica formada por coordenadores de defesa e ataque sob o comando do head coach e do apoio do GM junto com o dono da franquia.

O mano dos Browns é um grande amigo que ficará irritado nos próximos dias com a imprensa de Cleveland junto com a torcida BR da franquia de Akron. Logo entenderei porque a ESPN americana fez o documentário Believeland para o 30 to 30 sobre a longa jornada de uma franquia e de sua cidade onde os torcedores entendem do espírito de fracassados e tem um senso de humor para as derrotas de sempre.