Em 2020, eu comprei um livro do escritor japonês Haruki Murakami “O incolor Tsukuru e os anos de peregrinação” Mas a leitura está interrompida há 4 anos devido a minha falta de tempo e tantas reviravoltas na minha vida onde não tenho um momento tranquilo. Mas ontem, eu fiquei a noite livre das telas do computador e do smartphone para ficar folheando revistas por estarem desligados. Já achei um espaço pra ler livros.
Minha amiga filosofa norueguesa estava comentando sobre o jogador sueco Zlatan Ibramovic. Ibra sabe jogar como poucos e ter um lado marrento tão comum nos trópicos. Ela quer falar da filosofia, mas pode aproveitar para poder falar do futebol. Nossa sociedade não tem muita paciência com essas coisas com papeis pré-definidos para as pessoas atenderem as expectativas dos outros invés de ter uma satisfação pessoal.
Quando fico no meu momento para o nada. Gosto de ficar pesquisando nas revistas que estão no meu escritório. As vezes, dou uma lida em uma entrevista da Playboy ou lendo um teste de um carro na quatro rodas ou na auto esporte. Isso me ajuda a manter os meu neurônios em dia. Ainda mais em um tempo onde as pessoas não conseguem reter informações por estarem em um bombardeio de dados a granel nas telas.
Com a pandemia, eu fui querendo ler livros e ir visitar a minha amiga dona de livraria. Fiz encomendas na Americanas.com. Mas quando o ambulatório de doenças mentais era perto da loja dos livros. Eu ia comprar uns encardenados pra ler na minha biblioteca do meu escritório. Estão guardados e esperando eu tirar a poeira para lê-los.
Em 2013, minha mãe comprou o livro 1984, de George Orwell para que pudesse ler. Ela me deu o conselho de ler dois capítulos por fim de semana porque eu leio muito rápido. Isso em um momento onde não se tinha rede social para leituras como o Skoob e os goodreads. Isto me lembra que devorei um mangá do The Mandalorian em uma tarde na última compra do meu amigo jornaleiro e fiquei impressionado…