O conhecido nerd

Eu estou acordando de madrugada para ouvir o Today, da BBC Radio Four. Eu vejo uns amigos impressionados comigo por causa do meu hábito de me informar sobre o noticiário britânico. Mas tenho uma surpresa como uma colega que posta uma figura do despresidente enquanto responde com um gif do Larry David do nada argumentando que postaram uma figura do eterno líder do PT durante uma conversa nossa.

A polarização política não nos permite ter uma reação aos dogmas onde as pessoas entoam mantras de tais candidatos por uma necessidade tola de ter razão sobre um determinado assunto diante das redes sociais. Quando se tem um dogma entoado como um mantra. Nós descobrimos que não temos alguém com quem podemos conversa sobre os assuntos que nos interessam sem ler tais frases sem embasamento intelectual.

Logo vejo porque me afastei da política e me aproximei do rugby como um amigo me respondeu por ter visto eu citando uma banda australiana chamada Icehouse e o meu interesse pelo esporte em questão jogado na Austrália e na Nova Zelândia como uma forma de escapismo de minha parte por causa de um hábito meu de me informar sobre o Anzac assim como temos de lidar com a leitura do mundo das unions e da league.

Meu amigo ficou empolgado e nós conversamos sobre a Nova Zelândia porque conhecemos o rugby neozelandês. Logo puxamos uma conversa sobre o fuso horário local e nosso trabalho de acompanharmos as partidas do esporte bretão porque gostamos de entender sobre os all blacks e wallabies que é um clássico da Bledisloe Cup que é um jogo entre neozelandeses e australianos naquele momento.

Em tempos de polarização. Uma simples conversa sobre um assunto que nos interessa como o rugby pode nos ajudar a termos uma liberdade de falarmos de algo que nós gostamos porque temos um elo em comum do que ficar apontando o dedo sobre a nossa miséria política ao longo de um dia nas redes sociais. Isso me mostra porque não gosta de ficar discutindo as encrencas de Brasília que temos todos os dias.