A vida me ensinou a ter uma boa relação com as mulheres. Sempre fui aquele sujeito que tinha uma boa conversa sobre o mundo e a humanidade. Atualmente, tenho lidado com desafetos que são prostibuilders (cuidam do corpo pra atrair a mulherada) e os prosticultos (que usam o cérebro para conquistar as garotas). Mas logo me vejo como um contraponto a isso.
A geração contemporânea deseja ser uma lenda que teve relações com várias mulheres bonitas e fascinantes. Mas logo se deparam com uma realidade onde as seres humanas não se interessam por tanquinhos e cérebros por preferir uma boa conversa. Isso cria uma insegurança diante do fato de ter homens que desejam ser os senhores da razão, mas perdem a vez.
Minhas amigas conversam comigo sobre a vida delas como trabalho e afins. Elas sabem do meu lado depravado por causa do meu conhecimento enciclopédico sobre a pornografia. Tanto prostibuilder quanto prosticulto querem vender a imagem de um homem perfeito que deseja conciliar a beleza e a mente para servir como porto seguro a uma mulher.
O exibicionismo intelectual e corporal afastam as mulheres porque ficam comedidas ao não ter um assunto com quem conversar. Logo me vejo na posição de alguém que possa conversar mesmo sendo um aspie. Os prostibuilders e prosticultos não tem um jogo de cintura para serem um michê e um rato de biblioteca respectivamente por causa do ego inflado.
Em 1991, Keanu Reeves e River Phoenix foram protagonistas do filme Garoto de Programa onde falava-se de tal realidade. Em 2020, os homens se sentem incomodados pelo simples fato de serem descartados por uma mulher seja por seu corpo seja por seu intelecto. Então, os prostibulders e os prosticultos terão muitos problemas pela frente por tal necessidade de ser um rei sem reino.
Homo Causticus 