Por Ramon Mendes
Bolívia. um país muito lindo, todos nós poderiamos o dizer, a paisagem andina e suas perigosas aventuras sempre são atratvos para qualquer um que goste de faze-lo. A visão de maioria dos brasileiros médios, é de um país formado por plantaçoes infinitas de coca e trafico de qualquer coisa pensavel e traficavel, porem, o que se vê, pela realidade, é um país em busca de uma identidade inexistente, de um respeito sem sentido e de um sistema falido.
Há algum tempo, os funcionarios da Embaixada Brasileira em La Paz criaram uma nome palavra para expressar todas os atos sem sentido tomados pelo governo boliviano, unbolivable, uma corruptela da palavra unbelievable, que na lingua bretã, significa inacreditavel. Realmente, os funcionarios da embaixada tem muitos motivos para ter criado tal palavra. O ultimo motivo para tal aconteceu ha pouco mais de dois meses, quando o governo boliviano simplesmente inverteu o sentido do relógios oficiais do governo, usando o argumento falacioso de que isso seria um modo de afirmar a identidade boliviana, simplesmente unbolivable.
A diplomacia do governo boliviano tem ficado cada vez mais insana desde a entrada do cocalero Evo Morales e seus ideais bolivarianos, que é só um nome bonito para o socialismo moderno que muitos lideres – incluindo os nossos – tem instaurado em muitos países da América Latina, e pelo que vemos, o bolivarianismo tem deixado tal lider e tal governo cada vez mais insano. Um exemplo disso, foi o ato de tentar mudar a históia a seu modo, impondo aos professores bolivianos que ensinem a seus alunos que o Chile invadiu o antigo litoral boliviano ao contrario da história real, que foi a cessão do território ao Chile, após o fim da Guerra do Pacifico, em 1883. Aliás, o acesso boliviano ao mar é um dos principais alvos da insanidade do governo boliviano, que até, chegou a abrir um processo contra o Chile no Tribunal Internacional de Haia, para resolver essa questão. That is unbolivable.
Outro alvo de toda essa insanidade são os Estados Unidos. Muitas instituições americanas na Bolívia foram sumariamente expulsas pelo governo bolivariano, sem contar as nacionalizações forçadas de varias filiais de companhias, não só americanas como até brasileiras, bem lembramos a Petrobras, que teve suas filiais responsaveis pela recepção de gás em território boliviano sumariamente invadidas por unidades do Exército Boliviano, que hastearam bandeiras e declararam as instalações nacionalizadas. Na época, houve uma certa repercussão, porem, a estatal nada fez, o governo não agiu nem a seu proprio favor, e ao fim, os bolivianos sairam impunes. Unbolivable, unbolivable.
A lista de insanidades é enorme, invasão de aeronaves militares brasileiras indiscriminadamente, perseguição politica contra senadores de oposição, incentivos para a plantação de coca (que, ao fim, todos nós sabemos onde vai parar), acolhimento de grupos terroristas, traficantes e outras pessoas perigosas, destruição de fazendas de proprietários estrangeiros nas fronteiras, declarações completamente insanas e outras tantas que gastariamos muita energia e pesquisas para conseguir datar todas. Muito disso nos afeta, porém, o ápice é o modo que nosso governo leva todo ato boliviano que nos afeta. O governo “se faz de morto”, fica inerte, comos e nada tivesse acontecendo. Infelizmente, os bolivianos poderiam por tropas de seu Estado Plurinacional dentro de nosso território que o governo nem se moveria. Essa apatia é perfeitamente explicavel, devido a o nosso governo sempre simpatizar com o tal bolivarianismo. Completely unbolivable.
Agora, nós, sul-americanos, devemos ver a Bolívia com bem mais cuidado, talvez a insanidade bolíviana se irrompa em uma guerra, Chile? Paraguai? nós? não sabemos. Talvez o povo mate toda essa insanidade, talvez. Só o tempo pode dizer. Porem hoje, the situation is unbolivable.
Ramon Mendes é um colaborador do Homo Causticus
PS: A opinião expressa no texto é de responsabilidade do autor.
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