Doramas, Hyundai e a Casa Azul

Em 2017, eu conheci um amigo que era fã do K-pop no Twitter. Isso foi no mesmo momento onde a presidente sul-coreana Park Geun-Hye sofreu impeachment por causa do escândalo de favorecer as chaebols, os famosos conglomerados familiares, em trocas de favores. Eu lembrei disso com a derrota do Yoon Suk-Yeol nas eleições parlamentares onde o partido democrático tem maioria absoluta do parlamento em Seul.

Naquele época, eu tinha um projeto de um livro sobre a ditadura sul-coreana nos anos 1970 onde o pai de Park Geun-Hye era o temido ditador Park Chung-Hee. Eu tinha um conhecido no Twitter que trabalhava no meio audiovisual e pedi para que desse uma lida na sinopse. Algo que ele recusou por ser uma puta do audiovisual em suas palavras (depois teve um projeto para a Netflix rejeitado por ter falado demais no Twitter).

O crescimento sul-coreano com o foco na educação é um dos temas para estudos econômicos como é comum nas economias asiáticas com alta taxa de poupança junto com uma mão de obra qualificada como uma economia no foco de exportações e comércio exterior assim como os japoneses fizeram carros a preço baixos no mercado norte-americano enquanto Hyundai apostou na melhora de seus produtos da mesma forma.

Em 2014, eu conheci uma amiga que me falou do K-pop em um grupo de escritores no facebook. Em 2017, eu vi os meus amigos de K-pop falando das bandas e eu não implicava com isso. O grande problema contemporâneo é que as pessoas não tem paciência para gostos alheios de origens desconhecidas. Invés de criticarmos, porque não trocamos ideias sobre tais elos comuns entre nós?

Acho que a puta do audiovisual poderia aprender mais com nós em tal assunto…