As pessoas se perguntam sobre achar um amor com quem pode ter uma troca seja afetos seja fluidos. Porém, elas se decepcionam com a realidade por não achar alguém que lhe completa. Isso em um momento onde as redes sociais estão cheias de seres humanos reclamando do namorado pouco romântico ou da namorada desinteressada. Sem contar as reclamações sobre os gostos pessoais e a alta demanda para atender tais requisitos.
O que fica claro é queremos alguém que preencha os requisitos. Mas estamos sendo exigentes demais. Namorar é um processo complicado por lidarmos com os vícios e virtudes do parceiro para atender as nossas expectativas. Entramos em um necessidade de enquadrarmos a pessoa em um mundo onde não está feliz por se sentir presa em nossos desejos sem ter a possibilidade de ser ela mesma em sua plenitude.
Eu não me sentiria bem em tais condições. Tais pessoas querem ser possessivas por ter um prazer de controlar o próximo por meio de uma relação abusiva como forma de demonstrar força emocional. Quando na verdade estão frágeis por não se sentirem seguras em uma vida solitária como muitas pessoas estão felizes por ter uma liberdade como cuidar da família ou ficar em um apartamento vendo tv tarde da noite.
Hoje, as pessoas não tem ares seja românticos seja sedutores. Só somos pessoas que não sabemos amar o próximo porque não sabemos viver sozinhos. Somos carentes por causa de uma incapacidade de demonstrar emoções e sentimentos pelo próximo. Represamos nossos dilemas devido a nossa insegurança de sermos rejeitados por alguém que nutrimos um amor que não é correspondido de alguma forma.
Hoje, as pessoas tem várias cicatrizes emocionais. Logo chegamos a conclusão de que não somos capazes de demonstrar uma forma de amar. Isso nos faz pensar porque vemos a solidão como um mal do século. Nossa incapacidade de ter uma forma de amor nos impede de lidarmos com um mundo onde o ser solitário não nos permite viver em uma realidade onde ficamos cada vez mais doentes em nossa ausência de sentimentos amorosos.