Charles Kennedy

Na política britânica dominada por conservadores e trabalhistas. Sempre tem um terceiro partido que se destaca por defender uma posição alternativa as propostas de ambos os partidos. Atualmente, essa função era exercida pelos liberais-democratas antes da surpreendente vitória dos nacionalistas escoceses do SNP. Os LibDems tiveram um líder que consolidou a posição do partido mesmo com problemas pessoais graves como Charles Kennedy, que morreu hoje aos 55 anos.

Charles nasceu em Fort William (Escócia). Quando era jovem. Ele estudou nos Estados Unidos. Isso lhe influenciou a tomar o rumo da política ao se candidatar pelo partido social-democrata SDP liderado por Roy Jenkins diante da crise ideológica dentro dos trabalhistas sob a liderança de Michael Foot. A queda do partido Liberal que era comandado por David Steel diante da ascensão do Thatcherismo. Este era o cenário caótico para as eleições gerais de 1983 onde os conservadores ganharam um segundo mandato com mais de 400 assentos em Westminster.

Kennedy foi eleito representante do parlamento pelo distrito de Ross, Cromarty e Skye em 1983 aos 23 anos pelo SDP. Charles sempre representou o ideal socialista de uma sociedade mais justa. Diante das reformas econômicas implementadas por Margaret Thatcher que tinha nefastas consequências para a Escócia, que sempre dependeu da atividade industrial como fonte de renda para os trabalhadores. Charles conseguiu ganhar apoio mesmo com a fusão do SDP e Alliance que permitiu a criação dos LibDems.

Seu estilo midiático e sincero era essencial para a sua carreira política. Assumiu a liderança dos Liberais-Democratas em 1999 após a queda de Paddy Ashdown. Mas sua grande marca na política britânica, foi quando adotou a posição contrária a Guerra do Iraque. O primeiro-ministro trabalhista Tony Blair tinha o apoio dos conservadores. Mas Kennedy foi corajoso em defender suas ideias pacifistas em meio a histeria bélica. Isso foi importante a melhor performance dos LibDems que conseguiram eleger 62 MPs nas eleições gerais de 2005.

Mas a sua queda começou diante dos problemas com o alcoolismo. Isso lhe prejudicava para liderar o partido. Então, ele renunciou a liderança em 2006. Mas continuou a protagonizar na política britânica sempre participando em programas de tv que sua inteligência e bom humor que sempre manteve mesmo com tantos problemas. Em 2010, foi um dos poucos LibDems a não apoiar o governo de coalizão com os conservadores. Mesmo assim, perdeu o seu assento para o SNP nas eleições de maio passado. Ele deixa a esposa e um filho de 10 anos. Os britânicos nunca se esqueceram de Charles Kennedy.

Blatter renuncia, mas Juca Kfouri ainda reclama pelos cotovelos

O dia no futebol mundial foi chocante pela notícia da renúncia do presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter. Ele reconheceu que não é respeitado por todo mundo depois que o escândalo de propina e corrupção que foi descoberto pelo FBI (PF dos States). O mundo comemora a sua queda, menos o Juca Kfouri, que está preocupado com o sucessor de Blatter. Juquinha, se acalma que tudo pode melhorar ou piorar dependendo do seu humor.

Tsipras promete uma proposta realista para a dívida grega pra tentar acalmar os europeus

A vida de primeiro-ministro grego não é fácil. O premiê Alexis Tsipras prometeu uma proposta realista para tentar resolver a crise econômica que aflige o país. Tanto que o Banco Central Europeu (BCE), Fundo Monetário Internacional (FMI), França e Alemanha tentam discutir o futuro de Atenas. Pelo jeito, as bolsas de valores europeias estarão com os nervos a flor da pele quando ouvirem a palavra Grécia.