O Skol e uma prosa com amigas

Em 2018, tentei fazer amizade com um senhor de 50 anos. Ele se gabava de sua vida sexual e as várias formas de ter phuck phuck. Só que ele estava apaixonado por uma mulher que era casada e ficava me lamentando nas redes sociais com viés de engajamento. Sem contar um outro macho que ficava me adulando com o fato de ter uma paixão que era casada com quem conversava. Não entendo como os homens nascidos nos anos 1960 tem dificuldades com isso,

No Educere, eu era desajeitado com as minhas colegas. Muitas me achavam maduro demais para elas por ter pedido em namoro uma colega. Isso me rendeu uma fama tardia de galã por um grande amigo meu. Eu tive paixões platônicas que a pouca idade me impedia de estar perto. Quando falei disso para amigos daquela época. Eles ficaram espantados por justamente não ter dito em tais termos naquele momento por vários motivos como bullying.

Nos anos 2000, a TV era entupida com comerciais de cerveja onde tínhamos uma gostosa de biquíni para atrair o público masculino. Eu só queria comprar uma playboy para ver tais moças nuas. Nos tempos do instituto, eu vi aquele momento com algo estranho. Eu tinha uma aflição para ter uma namorada com um sentimento de algo estava incompleto dentro de mim. O Educere não permitia tal liberdade que vivi no instituto.

Uma das coisas que me ajudaram a ter amigas foi justamente ter um senso de humor e sempre puxar um papo com as garotas na época. Eu lembro de ter lido a Playboy de agosto de 2004 com a Mel Lisboa na capa onde tinha uma entrevista com Mathew Perry, o Chandler da série Friends, onde falava como as piadas lhe ajudaram a evitar o bullying. Era uma estratégia que tive ao ter amigas no ensino médio naquele tempo.

A minha turma do instituto só tinha eu e um grande amigo como o Henrique como os meninos do 1º ano que tinham amigas em todas as salas do instituto em 2004. Eu tinha uma fama de pegador mesmo não tendo namorado, por mais que pedi uma colega em namoro que fui recusado. Aquilo foi um duro golpe que me fez amadurecer e aproveitar para estudar sobre a Guerra Fria e pesquisar sobre o mundo e a humanidade.

Isso não me surpreende como homens mais velhos ainda não tem um traquejo em ter uma amiga quando a cabeça de baixo dita os termos do cérebro….

Eu e as amigas na adolescência

Estou no Threads e vejo o pessoal dizendo que o microblog virou um concorrente do Tinder; o app de encontros e relacionamentos. Isso em um momento onde as pessoas querem achar a sua cara metade pra evocar a sua adolescência esquecida em que as relações humanas não eram determinadas pelas redes sociais e outras traquitanas digitais no momento aonde o ser humano não tem alguém com queira conversar.

Na minha adolescência. Eu vivia uma ausência de uma amiga no Educere. Os meus colegas eram umas crianças que tentaram namorar as escondidas. Mas fracassaram em tal intento. Eles tinham mais habilidades do que eu por serem bem relacionados. Isso não lhes ajudava porque a escola era um regime stalinista onde se reprimia os desejos por namoro com medidas draconianas onde não se permitia uma liberdade nisso.

Eu só tive uma amiga no Educere que namorou um colega que me provocava. Mas eu não era o cara ideal por causa de não ser bem relacionado por ser motivo de chacota. No instituto, nenhum provocador foi aprovado no vestibulinho. Isso me permitia uma liberdade porque os meus amigos dos tempos do Educere estavam em outro rumo e não tinha um controle sobre mim onde podia ter boa convivência com a turma do instituto.

As amigas do instituto me entendiam porque não era de fazer cantadas. Então, eu puxava conversas com as garotas sem problemas. Isso me ajudava porque a escola não tinha um pendor autoritário como era comum no Educere. Isto me permitia ter boas conversas sobre os nossos elos comuns. Meus amigos sempre me diziam que eu tinha uma fama de pegador por conhecer muitas colegas com um espírito de um garoto normal.

Eu não tinha uma namorada nessa época. Meus pais nunca se intrometiam nisso. Eles ficavam preocupados se eu não soubesse lidar com uma rejeição. Porém, quando tentei ter um namoro e não consegui. Eu fui cuidar da minha vida enquanto cicatrizava o machucado sentimental. Eu ficava lendo a sessão mídia global do UOL. Na minha formatura, fui abraçar a garota e agradecer por ela ter me amadurecido. O tinder não faz isso.

A insegurança do relacionamento

Eu responde tweets de uma conhecida que é bissexual. Ela tem se queixado com frequência dos héteros porque é envolvida encrencas onde namorados lhe comparam com suas namoradas. Está dança das cadeiras lhe incomoda pelo fato de não ter um amor sincero junto com uma insegurança entre os pombinhos que pode ser a origem de um relacionamento abusivo onde uma das partes sofrem com as pressões para serem perfeitos.

Na minha vida de twitter. Eu já uma criadora de conteúdo reclamando de um ex-namorado que manipula a atual namorada para imitar seus comportamentos. Ou seja, nenhuma novidade. Isso me lembra quando o produtor Ronaldo Bôscoli dava o apelido de Elis Regina para uma empregada para tirar sarro da cantora gaúcha em momentos onde ele pedia alguma coisa para a moça como lhe trazer um cafézinho por exemplo.

As pressões do relacionamento afetam os mais jovens como a turma da LGTB+ por estarem envolvidos nos jogos dos relacionamentos. A conhecida com quem respondo os tweets reclamou de um casal de namorados onde o namorado é seu fã e ela é envolvida pela namorada como uma forma de salvo conduto para tais momentos. Isso lhe causa um cansaço mental por atender uma expectativa que não é correspondida.

Tal insegurança cria um relacionamento abusivo por que uma das partes é refém das vontades do parceiro como uma maneira de anular suas vontades e desejos em prol de um desejo autoritário onde a pessoa quer que lhe moldar a sua imagem e semelhança. Isso cria um mal estar onde os amigos e conhecidos ficam atentos para alertá-los sobre tais perigos de tais atos onde as pessoas perdem a noção psicológica.

Então, eu sou solteiro porque aprendi a viver sozinho para ter uma maturidade emocional e psicológica. Muitas pessoas querem que seus namorados e namoradas atendam as suas expectativas do que criar um elo comum por meio da amizade e do companheirismo. O primeiro passo é seguir adiante do que ficar tentando atrelar um átomo de um ex-parceiro no atual companheiro de jornada devido a insegurança do que um novo jeito de viver.

A amizade em Oh L’Amour

Eu tenho uma amiga que gosta de Formula 1. Tanto que trabalha com isso no tiktok. Ela é a fã de Sebastian Vettel. Assim que foi anunciado que irá dar uma volta no inferno verde de Nurburgring chamada de Nordschleife com um carro da Red Bull usando um e-fuel. Ela não espera as horas para setembro chegar pra ver tal exibição na lendária pista alemã. Eu a entendo nesse momento de ver o seu ídolo em uma pista como aquela.

O momento da F1tt br é complicado com as trocas de farpas sexistas. Isso deixou as pessoas armadas para soltar patadas do que trocar ideias. Outro problema é que muitos não tem como ser namorados se o parceiro ou parceira e os parceirxs não tem apreço por ver uma corrida de Formula 1. Sem contar aqueles que forçam a barra pra namorar. Eu não dei certo com uma amiga porque avancei a linha vermelha por ter dito uma frase: Eu te amo.

Os casais que gostam de Formula 1 e criam algo juntos. Mas não sabem lidar com a vida seja conjugal seja profissional se isso não for pra frente. Sem contar os machos que tentam uma cantada com uma garota que gosta do Max Verstappen. A coisa desanda por estarmos em um momento de carência emocional por não termos alguém com quem conversarmos sobre os groundhogs do GP do Canadá nas redes sociais.

Eu sinto isso porque muitas mulheres e garotas dão um belo gelo ou uma cortada nas pretensões de um macho nas redes sociais por uma questão de não achar alguém que preenche os requisitos como ser gentil e atencioso. Logo em um momento tão puritano de nossa sociedade onde conceitos como mansplaning se tornam tão comuns que impede uma aproximação entre um homem e uma mulher pra falar de uma corrida.

O duo britânico Erasure escreveu Oh L’Amour no álbum Wonderland, de 1987. A música conta sobre a aproximação entre dois seres apaixonados. Tanto que a canção foi usada pela Renault no comercial do Novo Clio para o mercado europeu uns meses atrás para apresentar um novo sistema de motorização híbrida. Ou seja, os tempos estão complicados que até um carro nos faz aproximar tal como o romance Christine, de Stephen King.

Dois amigos apaixonados

Nos tempos do instituto. Eu tive uma amiga que gostava de Avril Lavigne enquanto eu escutava U2. Isso na época do dia dos namorados quando a escola tinha um festival de correio elegante. Uma vez, nós andamos de mãos dadas no corredor e os meus colegas ficavam impressionados por eu ser tão romântico mesmo não tendo um namoro de facto. Eu ficava sem jeito porque nunca escondia os meus sentimentos naqueles momentos.

Eu nunca dei certo namorando. Na minha vida, só levei toco por não ter uma reciprocidade como dizia Foucault. Isso me amadureceu ao longo do tempo. Porém, meus amigos estão casados e já tem filhos enquanto eu sou um dos poucos solteiros da turma. Eu não me sinto bem tendo um namoro após tantos fracassos amorosos. Lembro do Alberto me dizendo que virou padre porque amava demais em uma conversa em 2005.

Em 2004, uma amiga quis ficar comigo. Eu achei aquilo estranho porque eu era um adolescente que lia revistas de carro e comprava nescau ball no intervalo pra distribuir para dois amigos do Xerox. O ficar era uma coisa que não aceitava por justamente não ser um namoro de fato. Algo que queria naquele momento por estar em uma escola que permitia tal liberdade como o instituto em sua democracia interna e pujante.

No Educere, tentei namorar em meio a um regime stalinista. Meus colegas já tinham rolos amorosos que faziam as escondidas. Enquanto eu ficava sozinho no intervalo. Um grande amigo meu mais velho sempre me chamava para uma conversa para não me sentir só. Ele era palmeirense e sofria muito com o Palestra Itália naqueles anos tão complicados. As garotas mais velhas não me viam com tanto interesse por ser novo enquanto as colegas de sala me consideravam maduro demais.

No amigo secreto no educere, eu torcia pra pegar uma menina. Minha mãe me ajudava a escolher o presente naquele momento. Mas tinha momentos de revolta quando os meus provocadores pediam camisetas de bandas de Heavy Metal enquanto eu pedia miniaturas de carro. Eu logo entendia tão complicado era ser jovem em um momento onde eu queria ter um amor…..mas que não fui correspondido até hoje….