Eu sempre fui contra a encontros com ex-colegas de escola. Isso me lembra que quando Hugh Hefner foi a um desses eventos e se sentia infeliz. Ele decidiu fundar a Playboy. No meu caso, eu não me sinto bem porque sou desapegado as memórias infantis ou da juventude por mais que eu escreva sobre isso aqui neste blog como uma forma de terapia por conta própria.
Mas me vejo como o solteirão da turma que não se rendeu a sociedade…
Eu tenho um amigo que é dentista com clínica própria e outro colega é correspondente internacional. Mas lá estão os meus colegas puxando a sardinha pra eles. Isso não me incomodou. Mas cá questiono se eles teriam as mesmas reações se fossem em profissões mais simples? Eu estou no meu canto em um grupo de WhatsApp onde fico na minha.
Isso nos mostra que a vida adulta tem vários problemas a serem lidados como não atender as expectativas depositadas em você por pessoas de seu convívio diário em fases da vida onde nos sentimos um lixo por não fazermos algo grandioso em nossas vidas. Isso piora se você estudar em uma escola particular onde os pais querem que os filhos fazem uma engenharia social para ter um futuro profissional que tanto almejam.
Minha mãe sempre tinha uma coisa de me dizer sobre ser vitorioso para não me sentir um fracassado por causa dos meus colegas estarem bem de vida. A minha luta é com as circunstâncias e não com um colega que estudou em outras escolas. Não posso ser pessimista ao ver que outros colegas tem sucesso. Prefiro ter um êxito pessoal ao fazer aquilo que gosto invés de representar algo que não corresponda a mim.
Ou seja, nada de ter inveja do médico dos dentes e do cara que trabalha em New York..
Homo Causticus 