Um ser movido a fones de ouvido

No Educere, eu não tinha um gosto musical devido aos meus colegas serem bem rudes comigo em uma era onde as meninas ouviam boy bands e as outras crianças escutavam pagode em um exercício de ausência de cérebro. Minha mãe tinha uma coleção de fitas K7 de trilhas de filmes feita por um amigo dela que era filho da dona Horminda e do seu João, que me tratavam muito bem em uma época onde sofria muito no colégio.

Ter um gosto musical é fundamental para ter os fones de ouvido. No instituto, eu não os tinha porque os meus amigos ouviam vários estilos e eu aprendia na convivência na era do MP3. Nós tínhamos um grande amigo como Kenji que vivia as turras com os sócios mesmo sendo um adolescente da minha idade. Quando a nossa professora de inglês como a Lucy falou para a gente trazer músicas. Tivemos um esforço em meu nome.

Meu primeiro cd foi feito pelo Kenji a tempo da aula de inglês. Porém, eu não tinha um perfil nos sites de música para poder escutar as canções. Após o começo do meu tratamento para a esquizofrenia. Minha mãe pediu a uma tia minha para comprar um fone de ouvido para que pudesse escutar as músicas porque eu ficava na sala de casa por não ter um escritório propriamente dito. Minha mãe conseguiu uma mesa antiga onde podia jantar e usar o computador.

Isso me permitiu ter um local de trabalho e usar os fones de ouvidos para escutar as músicas. No escritório, eu tenho um acervo de fones onde posso usar tanto para ouvir as canções quanto para gravar os podcasts. Isto me permitiu ter um espaço próprio onde posso ficar tranquilo em relação ao mundo ao meu redor….

…e escutar uma música…

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